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(dg 08 – pág. 07 – Caderno Pequeno Príncipe)
Zenilda Pinheiro Borges
30/10/2008
Barco
naufraga
sabor
do vento
água
estica,
língua
corrente
lambe
barco
Barco
acorda,
espicha-se,
sobre
em
torno, olha.
Céu
côncavo
profundo
céu
imagens
concretas,
fecunda
óvulo,
concebe
dor
conclama
brados,
tumultua
gritos.
Clama,
céus,
invocam
direitos,
incita
desordens
ao
sabor dos ventos
barco
naufraga
no
seu naufragar...
OBS:. Esta poesia foi publicada na página 118 da “VIII
Antologia
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