Na voz do vento
Você
já percebeu que a voz do vento
é
plena de enredos?
Eu
que ando na cursa do mundo
nos
aceiros do longe
escuto
sempre. E, se ele ora é tristeza
por vezes é alegria
e
sempre encantamento.
E
por essas noites eu nos negam
e
o olho já não sei se é
fogueira
queimada
ou
chama que se esconde.
Abro
porta, o coração
e
escuto.
Você
já percebeu que a voz do vento
é
plena de enredos?
Por
isso, às vezes, quando ele canta baixinho
eu
lembro de nós dois
Maria Pereira
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