Quando chegar o
derradeiro dia
Necrófobo
que sou, a Morte engano
Amando
mais a Vida e a ti, Amor.
Que,
assim, vou adiando, a cada ano,
A
Pena Capital do pecador.
E
quando, Amada, eu te deixar, um dia
E,
a Sós, fizer a última viagem
Pelos
campos azuis da Poesia
Recorda-te
de mim feito miragem
Da
Natura moldando a minha vida
Com
o destino final do transgressor
Que
deixará de herança o próprio Amor.
E
disto viveras, agradecida
Ao
preservar em mim todo o Mistério
Que
levarás de nós ao Cemitério...
Olímpio Bonald Neto
Olinda,
16.06.09 a 07.05.10
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