A MÁQUINA
NAS MÃOS DO CRIADOR
Quando
O relógio da vida
Perder o compasso
Os canais de irrigação
Derem defeitos
A estrutura, fragilizada
Ameaçar ruir
E o revestimento
For tingido
Com a tinta do tempo
É sinal de alerta
Não espere o relógio parar
Nem a Caixa de memória
Entrar em pane
Salve os arquivos
Mesmo que eles
Jamais possam ser abertos
E o Criador
Corte o último fio
Que alimenta a máquina
Madalena Castro
11 de abril de 2013
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