Violência
Ainda sinto arder em minh’alma
O
atrevimento e crueldade de tuas mãos
Espancando
o meu corpo
Sangrando
o meu coração.
O
mesmo corpo que te deu tanto prazer
E
como depósito de tuas emoções
Foi
teu amigo
Saciando
os teus mais fantásticos desejos
Ele
te serviu como abrigo.
Ainda
vejo refletido no espelho
A
ira do teu ódio
Nas
violentas marcas dos teus dedos
Que
não viram as súplicas dos meus olhos
Nem
as lágrimas de desespero
Que
molharam o meu rosto
Tão
cheio de espanto
Tão
cheio de medo.
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