Fantasmas
Sombras que voam em passado distante
Perturbam a paz que eu agora procuro
E tentam lançar-me num escuro futuro
Onde as incertezas vagueiam constantes
Consoantes dores donde o medo esmola
Assolam, esmagam vãos sonhos errantes
E me faz cair em presentes instantes
Tal qual eu me sinto preso numa gaiola
Não quero minha vida cheia de bitolas
Tampouco um futuro algemado e estreito
Só quero um presente mesmo que imperfeito
Só quero a esperança de uma nova aurora
Em que haja gana e sede da vitória
E onde a liberdade venha como efeito
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