Nada
pra fazer
Carlos gaiza
A
bicicleta magrela descabelada,
encostada
no meio fio.
O muro
caído cheio de entulho;
Uma coisa
feia.
O
caminhão do lixo na beira;
A
bandeira sem vento na ponta da vara;
Uma
poeira pouquinha a voar pelos cantos da rua;
O
solzinho da meia tarde.
Só uma
pessoa caminha lá na curva da esquina.
Um breu
de amarrar trem.
O que
fazer?
Nada!
Deitar e
dormir.
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