Rosário dos Pretos
Rosário dos Pretos
Socorro do gueto
Cravada no morro
Antiga e calada
Quase abandonada
Reduto de escravos
Repulsa de forros
No subterrâneo
Atravessadouro
Conexas fontes
Expelem-se abundantes
Suas águas constantes
Pelas bicas em jorro
Na torre, seu sino
Corujas em agouro
Quebrando o silêncio
Tornando-se imenso
Mistério extenso
Em seu abrigadouro
Quando à meia-noite
As luzes se apagam
Tambores se calam
Lamentos e choros
Recordam a senzala
Tempos de mordaça
E açoite no tronco
Rosário dos Pretos
Vos dê proteção
Glória, redenção
Vós sois o socorro
Socorro do gueto
Cravada no morro
Antiga e calada
Quase abandonada
Reduto de escravos
Repulsa de forros
No subterrâneo
Atravessadouro
Conexas fontes
Expelem-se abundantes
Suas águas constantes
Pelas bicas em jorro
Na torre, seu sino
Corujas em agouro
Quebrando o silêncio
Tornando-se imenso
Mistério extenso
Em seu abrigadouro
Quando à meia-noite
As luzes se apagam
Tambores se calam
Lamentos e choros
Recordam a senzala
Tempos de mordaça
E açoite no tronco
Rosário dos Pretos
Vos dê proteção
Glória, redenção
Vós sois o socorro
Beto Acioli
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