POEMA DE NATAL
Olimpio Bonald Neto
Em dezembro reencontramos
antigas cenas da vida.
São as memórias perdidas
nas janelas debruçadas
por cima das gambiarras,
nas calçadas .
A criança mastigando
laranja cristalizada
reluta e luta com o sono
esperando
a Missa da madrugada.
Os olhos míopes de hoje
tentam abarcar, por igual ,
todo o Tempo de Natal .
Cadê retretas sonoras
que a magia dos dobrados
do coreto flutuava
sobre os abismos das horas ?
Onde o seu riso de luzes
bailando por sobre a mesa?
E a voz soando cristais
á sombra da Vela acesa ?
Onde o perfume divino
dos turíbulos subindo
e impregnando ternura
nos cabelos do menino ?
Onde foi a pastorinha
com os bichos da Lapinha ?
Aonde o avô e a mãe vão indo
de roupa nova, sorrindo ?
Nem chego a tudo rever
pois se atropelam as imagens
no vídeo-teipe do tempo.
Quebra-se o encanto da infância,
as gambiarras se apagam,
vai-se perdendo o menino
na poeira da distância.
Da noite nunca esquecida
resta a tela do passado
tatuada em nossa vida ...
Olinda, 08- Dez- 80
POEMA DE NATAL
Olimpio Bonald Neto
Em dezembro reencontramos
antigas cenas da vida.
São as memórias perdidas
nas janelas debruçadas
por cima das gambiarras,
nas calçadas .
A criança mastigando
laranja cristalizada
reluta e luta com o sono
esperando
a Missa da madrugada.
Os olhos míopes de hoje
tentam abarcar, por igual ,
todo o Tempo de Natal .
Cadê retretas sonoras
que a magia dos dobrados
do coreto flutuava
sobre os abismos das horas ?
Onde o seu riso de luzes
bailando por sobre a mesa?
E a voz soando cristais
á sombra da Vela acesa ?
Onde o perfume divino
dos turíbulos subindo
e impregnando ternura
nos cabelos do menino ?
Onde foi a pastorinha
com os bichos da Lapinha ?
Aonde o avô e a mãe vão indo
de roupa nova, sorrindo ?
Nem chego a tudo rever
pois se atropelam as imagens
no vídeo-teipe do tempo.
Quebra-se o encanto da infância,
as gambiarras se apagam,
vai-se perdendo o menino
na poeira da distância.
Da noite nunca esquecida
resta a tela do passado
tatuada em nossa vida ...
Olinda, 08- Dez- 10
Olimpio Bonald Neto
Em dezembro reencontramos
antigas cenas da vida.
São as memórias perdidas
nas janelas debruçadas
por cima das gambiarras,
nas calçadas .
A criança mastigando
laranja cristalizada
reluta e luta com o sono
esperando
a Missa da madrugada.
Os olhos míopes de hoje
tentam abarcar, por igual ,
todo o Tempo de Natal .
Cadê retretas sonoras
que a magia dos dobrados
do coreto flutuava
sobre os abismos das horas ?
Onde o seu riso de luzes
bailando por sobre a mesa?
E a voz soando cristais
á sombra da Vela acesa ?
Onde o perfume divino
dos turíbulos subindo
e impregnando ternura
nos cabelos do menino ?
Onde foi a pastorinha
com os bichos da Lapinha ?
Aonde o avô e a mãe vão indo
de roupa nova, sorrindo ?
Nem chego a tudo rever
pois se atropelam as imagens
no vídeo-teipe do tempo.
Quebra-se o encanto da infância,
as gambiarras se apagam,
vai-se perdendo o menino
na poeira da distância.
Da noite nunca esquecida
resta a tela do passado
tatuada em nossa vida ...
Olinda, 08- Dez- 80
POEMA DE NATAL
Olimpio Bonald Neto
Em dezembro reencontramos
antigas cenas da vida.
São as memórias perdidas
nas janelas debruçadas
por cima das gambiarras,
nas calçadas .
A criança mastigando
laranja cristalizada
reluta e luta com o sono
esperando
a Missa da madrugada.
Os olhos míopes de hoje
tentam abarcar, por igual ,
todo o Tempo de Natal .
Cadê retretas sonoras
que a magia dos dobrados
do coreto flutuava
sobre os abismos das horas ?
Onde o seu riso de luzes
bailando por sobre a mesa?
E a voz soando cristais
á sombra da Vela acesa ?
Onde o perfume divino
dos turíbulos subindo
e impregnando ternura
nos cabelos do menino ?
Onde foi a pastorinha
com os bichos da Lapinha ?
Aonde o avô e a mãe vão indo
de roupa nova, sorrindo ?
Nem chego a tudo rever
pois se atropelam as imagens
no vídeo-teipe do tempo.
Quebra-se o encanto da infância,
as gambiarras se apagam,
vai-se perdendo o menino
na poeira da distância.
Da noite nunca esquecida
resta a tela do passado
tatuada em nossa vida ...
Olinda, 08- Dez- 10
OLÍMPIO BONALD
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