ALÉM
sondar clandestino
do eco na parede
minha voz
golpeia o ar prévio
pousar de passarinho
o vento alastra fogo
sobre o bolo na mesa
vaso seco magnólia
declínio na cova dos meus hemisférios
rosas abismados
preenchem o contorno
esfumado estás
nem um menos a mais
ladainha seca e vã
afogada no limo crescente
da espera
LIANA TIMM 2010
(poeta correspondente)
SITE: www.timm.art.br
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