Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
O luzeiro da mente é dom divino,
não se aprende na Universidade,
é gestada na mente a afinidade
na feitura do verso genuíno,
esse estalo nos vem quando menino
pelos braços vitais da inspiração,
chega o poema arrebenta a amarração
do bloqueio mental que aparecer.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
Não adianta insistir em não rimar,
o poema jorra fértil da memória,
indomável na sua trajetória
enche e vaza igualmente água no mar.
É gostoso o labor de versejar
quando o peito transborda de emoção,
abundante a riqueza de expressão
no momento sublime de escrever.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
Quando penso na prosa vou rimando,
faço versos contados na cadência,
talvez seja o impulso da tendência
de escrever poesias vez em quando.
Alta noite, desperto arquitetando
um soneto exigindo a perfeição,
valorizo os efeitos da elisão
no desejo do belo conceber.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
A escola que mais me agrada e inspira
vem das cordas plangentes da viola
do calor sertanejo, a grande escola
incentiva o dulçor da minha lira.
Do repente que vem da macambira
entre espinhos mostrando a floração,
violeiros afeitos ao baião
têm na prima sonora o seu lazer.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
Não alcanço as grandezas luminares
dos reais menestréis da arte poética,
faço rima embalado pela métrica
mas há falta de base nos pilares
dos meus versos singelos, populares,
desprovidos de brilho e perfeição,
entretanto, persigo a vocação
no desejo infinito de aprender.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
Recife, 14 de junho de 2008.
Carlos Cavalcanti.
O luzeiro da mente é dom divino,
não se aprende na Universidade,
é gestada na mente a afinidade
na feitura do verso genuíno,
esse estalo nos vem quando menino
pelos braços vitais da inspiração,
chega o poema arrebenta a amarração
do bloqueio mental que aparecer.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
Não adianta insistir em não rimar,
o poema jorra fértil da memória,
indomável na sua trajetória
enche e vaza igualmente água no mar.
É gostoso o labor de versejar
quando o peito transborda de emoção,
abundante a riqueza de expressão
no momento sublime de escrever.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
Quando penso na prosa vou rimando,
faço versos contados na cadência,
talvez seja o impulso da tendência
de escrever poesias vez em quando.
Alta noite, desperto arquitetando
um soneto exigindo a perfeição,
valorizo os efeitos da elisão
no desejo do belo conceber.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
A escola que mais me agrada e inspira
vem das cordas plangentes da viola
do calor sertanejo, a grande escola
incentiva o dulçor da minha lira.
Do repente que vem da macambira
entre espinhos mostrando a floração,
violeiros afeitos ao baião
têm na prima sonora o seu lazer.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
Não alcanço as grandezas luminares
dos reais menestréis da arte poética,
faço rima embalado pela métrica
mas há falta de base nos pilares
dos meus versos singelos, populares,
desprovidos de brilho e perfeição,
entretanto, persigo a vocação
no desejo infinito de aprender.
Nasci assim e sei que vou morrer
sendo poeta só no coração.
Recife, 14 de junho de 2008.
Carlos Cavalcanti.
Um comentário:
Esperança
Ah! Se houvera esperança certa?
Que espera o vento? Que sopra só!
Que sem mim soa triste.
Tomaras não te esqueças que pensar
Dói-me n’alma ser só sempre.
Que um dia não longínquo regresses!
Que mate-me longa e tenra saudade.
A dor dessa espera triste que tormento.
Esperança pequenino arbusto que rego,
Não a deixo morrer, sempre rego.
Rego de alegria,
Rego de lagrimas,
Rego-me,
Rio-me,
Choro.
Elton de Jesus
Nova Soure -Ba
Postar um comentário