NASCIMENTO DO POEMA
À Nélida Piñon
Este milagre dentro de mim
eu o trago em hábitos
de púrpura e linho.
Tudo que me cerca
é ouro e prata.
E são anteriores ao meu milênio.
Seguro o oceano
e tiro dele o segredo:
Vasos de barro em tecidos orientais.
Cavo a serenidade do abismo
em busca da pedra da saudade.
Trago nas mãos os afagos
das mãos dos soldados de Hitler.
Trago os ruídos de espíritos impuros
Perturbados com a harmonia
da miséria humana.
Poesia. Lágrimas no papel.
Vozes de marfim em mármore frio.
Poema nasce coberto de palavra.
10/08/98
À Nélida Piñon
Este milagre dentro de mim
eu o trago em hábitos
de púrpura e linho.
Tudo que me cerca
é ouro e prata.
E são anteriores ao meu milênio.
Seguro o oceano
e tiro dele o segredo:
Vasos de barro em tecidos orientais.
Cavo a serenidade do abismo
em busca da pedra da saudade.
Trago nas mãos os afagos
das mãos dos soldados de Hitler.
Trago os ruídos de espíritos impuros
Perturbados com a harmonia
da miséria humana.
Poesia. Lágrimas no papel.
Vozes de marfim em mármore frio.
Poema nasce coberto de palavra.
10/08/98
André Cervinskis
PS. Este poema ganhou o 3º lugar no 5º Concurso Poético da Biblioteca Popular de Afogados,
da Fundação de Cultura Cidade do Recife, em abril de 2002.
da Fundação de Cultura Cidade do Recife, em abril de 2002.
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