11 de mai. de 2008

DIA DAS MÃES

MÃE

Na morna concha das tuas entranhas,
o Senhor com tuas fibras, tece vidas,
enquanto transforma teu coração em altar
onde, desde então, e para sempre,
sobre ele tu irás te imolar.

A partir desse momento não serás mais uma,
e sim tantas quantas vidas tenhas gerado.
És a alegria que as alegra,
tristeza que as entristece,
doação, perdão, mãos postas, eternamente em prece.

És anjo que pastoreia o sono
capinador a abrir caminho,
tropa de choque em defesa,
porto seguro, conselheiro,
poço de amor e carinho.

É divino cantar ao bercinho,
sublime ao seio aleitar.
É dolorido o adeus no momento
de ter que à terra,
um pedaço de si entregar.
Rachel Carrilho

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AMOR DE MÃE


Só mesmo quem já é mãe
Tem o dom de compreender
Porque a mulher faz de tudo
Para um filho defender

Se for preciso ela briga
Mesmo até com os amigo
E entra em qualquer lugar
Sem ter medo dos perigos

E sofre mais do que ele
Se descobre está doente
A dor que um filho sentir
Primeiro é ela quem sente

Se por acaso alguém diz
Que seu filho é mau sujeito
Ela briga e continua
Amando-o do mesmo jeito

Somente ela é quem tem
Este amo puro e profundo
Porque é amor de mãe
Que é o amor maior do mundo

Madalena Castro


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2 comentários:

Felipe Júnior disse...

Madalena Castro é uma grande força atuante tanto na história da poesia erudita, como na poesia cordelista. Suas obras são de muito valor...

Um grande abraço fraterno,

Poeta Felipe Júnior -
Coordenador da União dos Cordelistas de Pernambuco (UNICORDEL).



Visitem o blog do Poeta Felipe Júnior:

www.di-versificando.blogspot.com

djanirasilva disse...

Oi, Madalena, fiquei feliz ao encontrar seu Blog. Você é mesmo uma grande lutadora. Vá em frente, amiga e parabéns por suas conquistas. Um beijo Djanira

blogdjanirasilva.blogspoto.com