História de um Beijo
“Vou partir”, eu lhe disse... e ela chorou. Chorando,
ainda mais fácil era e mais formosa ainda,
- embora demonstrasse uma tristeza infinita
No meigo olhar esquivo em lagrimas brilhado.
Era uma tarde amena então, já quase finda...
a brisa, a suspirar, passava acariciando
a verde cabeleira alvoroçada e linda
de um arvoredo em flor, cheio de aves piando.
E tudo em derredor dava a impressão de choro:
a natureza toda era um ingente coro
a acompanhar-lhe o choro ingênuo de criança.
Mas quando eu afirmei não ser verdade aquilo
Que dissera, ele em mim pôs um olhar tranqüilo...
E deu-me, sorridente, um beijo – por vingança.
Dodó Félix
Sócio
“Vou partir”, eu lhe disse... e ela chorou. Chorando,
ainda mais fácil era e mais formosa ainda,
- embora demonstrasse uma tristeza infinita
No meigo olhar esquivo em lagrimas brilhado.
Era uma tarde amena então, já quase finda...
a brisa, a suspirar, passava acariciando
a verde cabeleira alvoroçada e linda
de um arvoredo em flor, cheio de aves piando.
E tudo em derredor dava a impressão de choro:
a natureza toda era um ingente coro
a acompanhar-lhe o choro ingênuo de criança.
Mas quando eu afirmei não ser verdade aquilo
Que dissera, ele em mim pôs um olhar tranqüilo...
E deu-me, sorridente, um beijo – por vingança.
Dodó Félix
Sócio
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