11 de nov. de 2012

Poema de Carlos Gaiza - Nada para fazer



Nada pra fazer

Carlos gaiza

A bicicleta magrela descabelada,
encostada no meio fio.
O muro caído cheio de entulho;
Uma coisa feia.
O caminhão do lixo na beira;
A bandeira sem vento na ponta da vara;
Uma poeira pouquinha a voar pelos cantos da rua;
O solzinho da meia tarde.
Só uma pessoa caminha lá na curva da esquina.
Um breu de amarrar trem.
O que fazer?
Nada!
Deitar e dormir.

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