14 de jan. de 2013

Poesia de Clóvis Campêlo - Soneto do Disparate Vermelho



SONETO DO DISPARATE VERMELHO

Clóvis Campêlo

Um dia, pintei-me de vermelho
só para negar ao mundo
o seu azul mais profundo,
do qual não quis ser o espelho.

Também neguei o poeta
que pintara os seus sapatos
no mesmo tom insensato,
na sua matiz predileta.

Prossegui no disparate
de uma nova fantasia,
iniciando o embate,

dessa nova alegoria,
e nesse novo arremate,
reinventando a poesia.

Recife, 2011

Um comentário:

Anônimo disse...

informações Awesome, muito obrigado ao escritor do artigo. É compreensível para mim agora, a eficácia ea importância é incompreensível. Mais uma vez obrigado e boa sorte!