11 de ago. de 2012

Poesia de Socorro Miranda


Emília: boneca menina
Essa boneca menina
Feita com pano e marcela
Atrevida e esperta
Nunca vi igual a ela
Tomou a pílula falante
Deixou logo de ser muda
Desembestou a falar
E foi um deus-nos-acuda

Quem é você Emília?
Sou independência ou morte!
E fala uma porção de asneiras
Ser boneca é sua sorte

Diz sempre o que pensa
Não teme nada e ninguém
Quando alguém a recrimina
É tratado com desdém

Emília cheia de vontades
Emília dos olhos de retrós
Emília crítica, encantadora
Ela está em todos nós.

 

Socorro Miranda

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